Pouco importa o retrato que nos traçarem.
Importa o que somos na essência de nosso se.
A garra, a energia, a beleza
A sensibilidade a sutileza
Todo mistério que faz crer
Vale a pena ser mulher!
Tudo me tiraram Deixando-me nua, refém do deboche da sociedade. Tiraram-me a voz, a liberdade e a identidade. O orgulho de ser, de viver. De avançar com prazer. Deixando-me estagnada, exangue... Tiraram-me as pistas físicas Mas não o universo do mundo que vive em minhas células. Que transitam nas minhas veias E grita em silêncio no interior de mim. Calaram a minha voz. Mas não silenciaram o meu canto. Cida Araújo autora
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