Tudo me tiraram
Deixando-me nua, refém do deboche da sociedade.
Tiraram-me a voz, a liberdade e a identidade.
O orgulho de ser, de viver.
De avançar com prazer.
Deixando-me estagnada, exangue...
Tiraram-me as pistas físicas
Mas não o universo do mundo que vive em minhas células.
Que transitam nas minhas veias
E grita em silêncio no interior de mim.
Calaram a minha voz.
Mas não silenciaram o meu canto.
Cida Araújo autora
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